terça-feira, 5 de abril de 2011

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Nada vale mais que ela...

A vida consiste em explorar, em ir em direção ao desconhecido, em alcançar as estrelas! Seja corajoso e sacrifica tudo pela vida, nada vale mais que ela. Não sacrifiques tua vida por causa de pequenas coisas: dinheiro, segurança, estabilidade. Nada disso tem valor. Tens que viver tua própria vida tão intensamente como te seja possivel, então, a alegria chega. Somente então, é possivel uma desbordante felicidade. Aqueles que querem realmente viver têm que se defrontar com muitos riscos. Têm que adentrar-se mais e mais no desconhecido. Têm que aprender uma das lições mais fundamentais: que não existe casa, que a vida é uma peregrinar sem principio nem fim. Sim, existem lugares onde podes descansar, porém são simplesmente para passar a noite e a manhã seguinte tens de ir de novo. A vida é um contínuo movimento, nunca chega a nenhum final.

Quanto mais profunda uma pessoa é em si mesma, mais madura. Quando alcança o centro de si mesma, de seu ser, alcança a maturidade perfeita. Maturidade é outro nome para realização. Culminou-se o pleno desenvolvimento de seu potencial. A semente traz consigo uma árdua viagem, até florescer. A maturidade carrega uma certa fragância, acrescenta uma tremenda beleza para o indivíduo. Acrescenta-lhe inteligência, a inteligência mais aguda possível. Converte-lhe em puro amor. Sua actividade é amor. Sua vida é amor, sua morte é amor. És tão somente uma flor de amor..

A vida é um mistério; quanto mais a conheces, mais bela se torna. Chega um momento quando, de repente, começas a vivê-la, começas a fluir com ela. Depende de ti! A vida em si mesma é uma tela em branco, converte-se em qualquer coisa que tu pintes nela. Podes pintar infelicidade, podes pintar felicidade. A escolha é tua. Esta liberdade é a tua glória. 

Osho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vontade de comer o que?

Vontade de comer o que?

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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Sagrado Sim

As religiões no passado ensinaram às pessoas uma atitude negativa. As antigas religiões dependem do "não faça": não faça isto, não faça aquilo. Toda a visão delas é: como negar a vida. Pensam que negando vida estarão mais próximas de Deus, e isto é um absurdo. Vida é Deus – negá-la é negar o próprio Deus.

Necessitamos de um coração com um grande sim declarado. E o sim tem que ser tão total que contenha em si mesmo o não. A luz tem que ser tão total que a escuridão se torne uma parte dela. A Vida tem que ser tão total que a morte se torne apenas um episódio dela. E quando a pessoa pode dizer um grande sim para tudo o que existe – para a escuridão, para a luz, para as agonias da vida e para os êxtases da vida, para o corpo e para a alma, para a terra e para o céu – quando a pessoa pode dizer sim a tudo o que existe, isso se torna um sagrado sim. E meu sannyas é baseado no Sagrado Sim. É uma visão totalmente nova.

O não tem que ser dissolvido no sim. As religiões antigas eram, de alguma maneira, suicidas. Elas murcharam as vidas das pessoas. Elas eram escapistas. Não permitiram o amor, não permitiram o relacionamento, não permitiram que a multiplicidade e a riqueza da vida fossem vividas, desfrutadas,  experienciadas. Elas ensinaram as pessoas a escapar da vida e de suas múltiplas experiências, a viver em monastérios, a renunciar. Elas eram  baseadas no não.  Toda a filosofia delas está contida no não. E a pessoa que era muito hábil na negação tornava-se um grande santo aos olhos delas. Essas pessoas tinham algo de masoquismo, eram neuróticas, mas por causa da filosofia do não, neuróticos se tornaram santos; eles eram adorados. Eles estavam se envenenando lentamente, porque quando você diz não para você mesmo, você está se envenenando.

O Sim é doador da vida. E o sim não pode ser parcial; tem de ser total. O Sim não tem que ser algo contra o não, caso contrário será parcial. Sim tem que ser tão enorme, que contenha o não em si mesmo. E quando o sim é tão enorme, tão grande, tão infinito, que é capaz de conter seu oposto, então ele se torna um Sagrado Sim.

Sannyas é um Sagrado Sim para a vida e tudo o que ela contem. E para viver com este sim é necessaário coragem!

Viver com este sim significa que se está pronto para se dissolver na existência, que a gota de orvalho está pronta para cair no oceano. Mas no momento em que a gota de orvalho cai no oceano ela também se torna o oceano.

Osho, The Sacred Yes, #1

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tempo de Travessia - Fernando Pessoa

"Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas
Que já tem a forma do nosso corpo
E esquecer os nossos caminhos que
nos levam sempre aos mesmos lugares
É o tempo da travessia
E se não ousarmos fazê-la
Teremos ficado para sempre
À margem de nós mesmos"

quarta-feira, 26 de maio de 2010